Sobre a eternidade:
Eternidade não se trata da perpetuação infinita da existência física, mas sim da busca constante por uma vida autêntica e consciente. É encontrar, reencontrar e manter o Flow. É quando o que você sente, o que você fala e o que você faz estão em completa harmonia.
“Many people die at 27 and aren't buried until they're 75”
Sobre a real busca ser pela paz e não pela felicidade:
A paz é a felicidade em repouso; a felicidade é a paz em movimento.
O objetivo final não é alcançar a felicidade, mas sim alcançar a paz interior. Então, a pergunta se torna: como posso alcançar a paz?
De acordo com Naval Ravikant (um autor que admiro), não é possível trabalhar diretamente pela paz, mas é possível trabalhar pela compreensão da vida como ela é.
Porque quando você entende certas coisas e elas se tornam uma parte de você, você naturalmente se torna uma pessoa mais pacífica.
ps: não se trata de conformismo e sim de não gastar energia com o que você não controla.
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Texto completo do Naval: Happiness is Peace in Motion.
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Podcast do Naval sobre felicidade: Happiness.
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Filosofia estoica explicada por Tim Ferriss.
Sobre o certo e o errado:
A distinção entre certo e errado é frequentemente baseada em consensos sociais ultrapassados. Ao invés de gastar energia se preocupando com eles, considere os girassóis: eles se abrem e se voltam para a luz. Considere fazer o mesmo e seguir suas próprias verdades e intuições.
“Consider the flowers, they don't try to look right.
They just open their petals and turn to the light.”
Sobre o medo do fim (de um amor, de um momento de flow, etc):
O medo do fim é medo o mais infundado de todos os medos.
O fim é a única coisa que não pode nos acontecer, dado que ele já nos aconteceu.
Sendo assim, temer o fim só nos impede de viver o presente de maneira significativa e pode até mesmo acelerar o fim que tememos.
“Os deuses nos invejam. Eles nos invejam porque somos mortais, porque qualquer momento pode ser o nosso último. Tudo é mais bonito porque estamos condenados.” - Homero, Ilíada.
Sobre o fim de um ciclo:
Uma das piores sensações do mundo é a de “eu podia ter feito mais”.
Podia ter corrido uma maratona enquanto ainda tinha saúde, podia ter arriscado mais naquele emprego, podia ter dito que amava ela, podia ter aproveitado mais os momentos com a minha avó, etc.
Para evitar essa sensação, o melhor que podemos fazer é viver o máximo possível no momento presente e tentar fazer cada momento seja completo por si só, sem a necessidade de depender de um futuro incerto, dado que tudo pode acontecer (e acontecerá).
Sobre os encontros da vida serem milagres:
“O que mais existe no mundo são pessoas que nunca vão se conhecer. Acasos do destino criam desencontros eternos e concidências quaisquer criam histórias eternas.
Não é tolo dizer que existe um certo milagre nos encontros.”
Trecho retirado do livro “Tudo é Rio” da Carla Madeira.
Sobre os pequenos milagres:
Os pequenos milagres são coisas pequenas, mas significativas, que acontecem todos os dias e que podem nos trazer alegria e gratidão. Eles podem ser coisas simples como um sorriso de alguém, um pôr-do-sol bonito, ou até mesmo um momento de clareza ou compreensão.
Apesar de pequenos, esses acontecimentos nos lembram de que a vida é preciosa e que há beleza em torno de nós, mesmo nas situações difíceis.
E, justamente por serem pequenos, esses milagres muitas vezes passam despercebidos. Ter a consciência de sua existência e trabalhar diariamente para manter a mente no presente e ser capaz de aproveitá-los é uma virtude importante.