No Brasil, a educação se aproximou das comunidades de software livre na medida em que a política educacional orienta para o uso desta modalidade tecnológica nas escolas administradas pelo poder público. Essaparceria possibilitou uma relação interdisciplinar, ainda que turbulenta, entre escolas e desenvolvedores de Software Livre promovendo uma série de reflexões sobre as possíveis contribuições da tecnologia na educação e vice versa.
No entanto, algumas dificuldades são diagnosticadas como produto da aceleração tecnológica que enfatiza o pensamento binário e sobrecarrega a escola de informações. Existe quem defenda que o computador é uma ameaça para a escola tradicional uma vez que essa tecnologia serve para convencer de que tal inovação representa progresso humano e social, enquanto reduz as comunidades a uma sociedade homogênea, trivializando tudo e todos, reduzindo conhecimento à mera informação e promovendo a substituição de valores sociais por egocentrismos.
É possível admitir que cada área do saber se ocupe de um limitado conjunto de aspectos da vida, como uma contribuição específica à organização social, se torna coerente a existência de diferentes crenças, estratégias de raciocínio e percepções. Nesse sentido, o papel da computação no ambiente educacional é polêmico. Para alguns, o raciocínio tecnológico é percebido como fenômeno que promove egoísmos e indiferenças, enfraquecendo as relações sociais, enquanto outros enxergam na tecnologia a facilidade para o surgimento de um comportamento mais colaborativo, proporcionando novas formas criativas de interação social.
Neste texto abordamos sobre um contraste entre a baixa qualidade da educação básica, os possíveis impactos da tecnologia na educação e as possibilidades de uma melhor relação entre professores e alunos.
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