Não é incomum na atualidade, surgirem relatos de pais, professores e alunos sobre situações de desrespeito no ambiente escolar. Estimulando nesse contexto a pergunta pelo sentido de autoridade enquanto referencial coletivo, o intuito neste trabalho é traçar um breve percurso histórico em caráter genealógico que inicia no conceito de autoridade como sentido comungado coletivamente em determinadas épocas, avançando na direção de uma mutação, na atualidade, onde radica a prática de múltiplos sentidos de autoridade individualizados. A pergunta pela autoridade tem um potencial de esclarecimento na perspectiva de uma sensibilidade mútua enquanto reconhecimento das intencionalidades e necessidades no âmbito intersubjetivo. Trata-se de um ensaio eminentemente teórico, desenvolvido num campo de argumentação que se constrói como fronteira entre a filosofia e a história da educação.
Este trabalho propõe-se a explorar o conceito de autoridade na educação, investigando como ele se transformou ao longo do tempo, especialmente no contexto atual, marcado por uma pluralidade de entendimentos e práticas individuais de autoridade. A pesquisa assume um caráter genealógico, buscando não apenas uma definição universal de autoridade, mas sim um entendimento das diferentes configurações que o termo assumiu em épocas diversas, e como ele vem sendo ressignificado nas práticas educativas contemporâneas.
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