Colando na escola com Inteligência (artificial)

GPT-3 (abreviação de "Generative Pre-trained Transformer 3") é um modelo de linguagem de inteligência artificial de última geração desenvolvido pela OpenAI. É um dos maiores e mais avançados modelos de linguagem atualmente disponíveis, com mais de 175 bilhões de parâmetros.

Um dos principais usos do GPT-3 é gerar texto humano. Dado um prompt, o modelo pode gerar uma resposta coerente, fluente e muitas vezes difícil de distinguir do texto escrito por um ser humano. Esse recurso tem uma ampla gama de aplicações potenciais, incluindo chatbots, geração de conteúdo e atendimento ao cliente automatizado.

O GPT-3 foi treinado em um enorme conjunto de dados de texto gerado por humanos, o que permite entender a estrutura e o contexto da linguagem de maneira semelhante à forma como o cérebro humano processa a linguagem. Como resultado, é capaz de gerar um texto que muitas vezes é mais natural e coerente do que o texto gerado por outros modelos de linguagem.

Um dos desafios do uso do GPT-3 é que às vezes ele pode gerar texto tendencioso ou ofensivo. Isso ocorre porque o modelo aprendeu com os vieses presentes nos dados de treinamento e cabe ao usuário garantir que a saída do modelo seja adequada, no mais das vezes editando o conteúdo gerado pela inteligência artificial.

No geral, o GPT-3 é uma ferramenta poderosa para processamento de linguagem e está sendo usado em uma variedade de aplicativos, incluindo chatbots, geração de conteúdo e tradução automática. É um desenvolvimento empolgante no campo da IA ​​e provavelmente terá um impacto significativo na forma como usamos e interagimos com os computadores no futuro.

A inovação e avanço tecnológico geralmente produzem algum desconforto, principalmente em tecnologias que subvertem a forma como a sociedade se organiza. Este é o caso da Inteligência Artificial que vem agitando a vida nas escolas e universidades, colocando em cheque formas de avaliação e a própria dinâmica da educação.

Escolas de New York estão trabalhando para banir o acesso ao GPT-3. O motivo é que os alunos estão colocando a inteligência artificial para fazer o trabalho por eles.

A primeira notícia em forma de denùncia ocorreu sob o titulo: "Professor flagra aluna colando com ChatGPT: bem-vindo à nova era da desonestidade acadêmica” matéria publicada no New York Post em 26 dezembro de 2022.

Resumidamente, Darren Hick, professor na Furman University, EUA, desconfiou da autenticidade de um texto de um de seus alunos pelo uso de termos mais apropriados a uma criança inteligente de 12 anos. A desconfiança foi confirmada pelo software "GPT-2 Output Detector Demo”: havia 99,9% de probabilidade de o texto ter sido escrito por um sistema de inteligência artificial (IA); diante da evidência, o aluno admitiu e foi reprovado.

No Brasil não é diferente, alguns professores descobriram que o trabalho entregue foi terceirizado para um robô.

Com uma breve busca no Google (clicando aqui) é possivel encontrar diversas notícias sobre os desafios que o avanço tecnológico da inteligência artificial pode impor aos atuais métodos de ensino e avaliação.

Ao que parece, o futuro da inteligência artificial promete uma boa dor de cabeça na direção da criatividade e da inovação em diversos setores da sociedade.

Para testar o GPT-3 acesse: https://openai.com

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