Arcando com todas as características da crise de meia idade, este fenômeno caracterizado por inseguranças, decepções e solidão tem afetado cada vez mais jovens em início da carreira, onde supostamente seria o momento de oportunidades e aventuras.
O Dr. Robinson, que apresentou suas descobertas na British Psychological Society Annual Conference, em Glasgow, trabalhou com pesquisadores do Birkbeck College, o que ele diz é que esta é a primeira pesquisa sobre a crise quarterlife de um "ângulo sólido, baseado em dados empíricos e não em especulação."
Entre os jovens observados, dois em cada cinco estavam preocupados com dinheiro, dizendo que não ganham o suficiente, e 32% sentem-se pressionados a casar e ter filhos antes dos trinta anos.
Para o pesquisador e membro da equipe, Dr. Rodrigues, "Muitas pessoas vão dizer que a crise quarterlife não existe. A verdade é que os nossos 20 anos não são, como eles foram para o nosso pais." Atualmente e cada vez mais cedo, milhões de jovens concorrem pelo primeiro emprego, lutando para aumentar um depósito de hipoteca e encontrar tempo para conciliar todos relacionamentos.
Mas Rodrigues também considerou que a crise quarterlife que dura em média dois anos pode ser uma experiência positiva. Tais crises no início da vida tem quatro fases, movendo-se de sentimentos de estar preso para um catalisador de mudança que pode ser motivador para construção de uma nova vida.
Segundo Dr. Robinson, "Os resultados vão ajudar a tranquilizar aqueles que estão vivenciando essa transição." Entender como lidar com esta fase pode ser o segredo para transformar de forma positiva os momentos angustiantes.
As quatro fases da crise quarterlife, sugeridas pelo estudo são:
Fase 1: definida pelo sentimento "amarrada" a um emprego ou relacionamento, ou ambos. "É uma ilusória sensação de estar preso", disse Robinson. "Você pode sair, mas você sente que não pode."
Fase 2: é caracterizado por uma crescente sensação de que a mudança é possível. "Essa separação física e mental dos compromissos anteriores leva a todos os tipos de transtornos emocionais. Ela permite a exploração de novas possibilidades, com uma ligação mais estreita com os interesses, preferências e senso de identidade.
"Até então você pode estar dirigindo rápido por uma estrada que você não quer ir. Uma minoria dos participantes descreveram ser pego em um loop, mas a maioria refletia sobre estar em um momento difícil mas catalisador para mudanças positivas importantes. "
Fase 3: é um período de reconstrução de uma nova vida.
Fase 4: é a consolidação das mudanças que refletem novos interesses do jovem, aspirações e valores.