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GPS 36.99521172059877, -8.949215684656231
O Farol de Sagres, situado dentro da Fortaleza, foi inaugurado em 4 de março de 1894 para assinalar os 500 anos do nascimento do Infante D. Henrique. É uma torre quadrada branca com lanterna branca e cúpula vermelha. Tem um alcance de 11 milhas.
O Farol de Sagres está situado na Ponta de Sagres, dentro da Fortaleza, e foi inaugurado em 4 de março de 1894 para assinalar os 500 anos do nascimento do Infante D. Henrique.
Sendo o farol original muito mais fraco do que o vizinho Farol de S. Vicente, que se situa a pouco mais de 5000 metros, e com um alcance muito menor, cedo teve diversas reclamações porque deveria assinalar de forma bem visível a Ponta e Sagres, a ponta mais a sul do promontório. No início a iluminação era conseguida por um candeeiro de petróleo, com uma luz fixa vermelha, e apenas com um alcance de 5 milhas marítimas (9200 metros).
12 anos depois, em novembro de 1906, foi substituído por outro com maior alcance, já atingindo as 12 milhas marítimas (22.200 metros). O novo farol, sendo esta a segunda torre, entrou em funcionamento em junho de 1923.
Em abril de 1960 entrou em funcionamento uma terceira torre, cujo farol foi automatizado e eletrificado em agosto de 1983 e deixando por isso de necessitar de um faroleiro presente por passar a ser controlado no Farol de S. Vicente.
É uma torre quadrada branca com lanterna branca e cúpula vermelha. Tem um alcance de 11 milhas marítimas, com uma lâmpada de 500 W.
História
Ter-se-á iniciado em 1515 no convento de S. Vicente a construção de uma torre, onde se acendeu uma luz, provavelmente uma fogueira ocasional, mantida pelos religiosos que ali viviam, para servir de guia aos navegantes, relevando a importância deste local.
Em 1587, o corsário Francis Drake tomou de assalto o convento, acabando por destruir a torre que só seria mandada restaurar em 1606 por D. Filipe II, ficando a luz apagada durante este período.
Após sofrer diversas tentativas de reconstrução nunca definitivamente concluídas, o farol de S. Vicente, tal como hoje o conhecemos, foi mandado construir por ordem de D. Maria II, em 1846.
O aparelho iluminante era composto por dezasseis candeeiros de Argand com refletores parabólicos, funcionando a azeite. A rotação do aparelho fazia-se através de um mecanismo de relojoaria.
Durante largos anos o farol de S. Vicente foi votado ao abandono, achando-se em estado deplorável, segundo rezam as crónicas em 1865.
Em 1908 a torre foi alteada em 5,70 metros. O aparelho catóptrico foi retirado e em seu lugar foi montada uma ótica hiper-radiante (1330 mm de distância focal). Atualmente é a maior que existe nos faróis portugueses e uma das poucas existentes no mundo. A fonte luminosa passou a ser um candeeiro de nível constante de 5 torcidas, passando uns anos mais tarde a utilizar a incandescência pelo vapor de petróleo. A rotação da ótica era conseguida através da máquina de relojoaria.
Até aos nossos dias o farol de S. Vicente continuou a ser modernizado: em 1914 foi-lhe instalado um sinal de nevoeiro; em 1926 o farol foi eletrificado com a montagem de grupos eletrogéneos; em 1947 é dotado de painéis aeromarítimos sendo um ano mais tarde ligado à rede elétrica de distribuição pública; em 1949 foi-lhe instalado um rádio farol, desativado em 2001 por já não ter qualquer interesse para a navegação.
Em 1982 foi dotado de diversos automatismos, passando a controlar à distância o funcionamento do farol de Sagres. Nas suas instalações existe um Pólo museológico.
Caracteristicas:
LATITUDE: 37º 01',45 N
LONGITUDE: 08º 59',71 W
ALTURA: 28 m
ALTITUDE: 86 m
ALCANCE: 32 MI (59 Km)
CARATERÍSTICA: FI W 5s (Lt 0,1s;Ec 4,9s)