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GPS 38.57240876120331, -7.906816227065657
Hoje em dia o Museu de Évora, é um edifício barroco de aspecto austero, com planta rectangular e robusto portal de cantaria almofadada.
Encontra-se no local da primitiva sede episcopal, gótica, que o arcebispo D. Teotónio de Bragança alterou a partir de 1590 e o sucessor, D. José de Melo, terminou, colocando-lhe no eixo o seu brasão de armas (1611-33).O examinador da sua planta foi o arquitecto régio Baltazar Álvares.No interior, o prelado D. Frei Luís Teles da Silva (1691-1703) mandou fazer arranjos no claustro, de traça simples, e nas salas altas (que substituíram um original jardim suspenso), com lambris de azulejos armorejados.
Descrição
Arquitectura residencial, maneirista, chã. Antigo Paço Arquiespicopal de grande robustez e sobriedade construtiva, com planta quadrangular com claustro ao centro e massas dispostas na horizontal em cave, piso térreo, andar nobre e sótão, com clara distinção hierárquica entre pisos com janelas jacentes, simples, de varandim e jacentes, respectivamente. Alçados despojados de pormenores decorativos, com embasamento, cunhais, frisos e molduras de vãos em cantaria granítica, aproximando este de outros imóveis concebidos no mesmo período, nomeadamente o Antigo Palácio da Inquisição. Claustro de dois pisos com alçados simétricos, rematados superiormente por beirado assente sobre cimalha envolvente, em alvenaria, com gárgulas de pedra nos cantos; alçados divididos em quatro panos por três pilastras em cantaria, com arcada no piso inferior com quatro arcos abatidos assentes sobre pilares em cantaria, com acesso a galerias, e quatro janelas de varandim de verga recta com moldura em cantaria e guarda em ferro forjado ao nível do piso superior. Galerias com pavimento em pedra e cobertura em abóbada de berço.
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