Olá FOXes 🦊
Bem-vindos a nossa coluna semanal com profundas análises sobre o mundo DeFi. No artigo de hoje, nós contaremos a você um pouco da história das wallets fundamentais para as interações com a web3 e um projeto curioso construído pela comunidade da Tally Ho.
Aplicativos descentralizados, estão tornando-se mais robustos, com diferentes e novas funcionalidades e agregando mais valor aos seus casos de uso. Esse processo é o que norteia o avanço da Web3, e é um ponto de destaque no mercado de criptoativos.
A principal ferramenta capaz de conectar usuários e aplicações em blockchain são as wallets desenvolvidas especificamente para atender as necessidades do novo modelo web. São vistas como excelentes mecanismos de autonomia, liberdade e auto-custódia, visto que os modelos de negócios descentralizados têm ganhado relevância.
A web3 é o ponto chave para agregar valor ao mercado construído a partir de diferentes tecnologias utilizando a blockchain e possibilita a criação de uma ponte entre o mercado tradicional e cripto, podendo impulsionar uma substituição dos atuais modelos macroeconômicos.
O desenvolvimento deste ecossistema traz benefícios ao usuário, proporcionando maior privacidade em relação aos seus dados, menor capacidade de censura por organizações centralizadas e a autenticidade das informações através dos mecanismos de consenso.
Para acessar estas funcionalidades e ter essas vantagens, todos precisam utilizar wallets e o crescimento desta indústria é imprescindível para o sucesso de todos. Atualmente, estão disponíveis no mercado diferentes tipos de wallets Web3, com características únicas.
A rede blockchain Ethereum é uma das principais players no mercado, capaz de absorver os diferentes tipos de aplicações descentralizadas. Portanto, é natural que carteiras que estejam aptas a receber tokens baseados no padrão dessa rede, possuam um maior nível de desenvolvedores e também de usuários.
A Metamask foi uma das primeiras wallets a prover uma carteira open-source e oferecer uma maneia de custodiar ativos, possibilitando sua utilização com dapps. Por estar na vanguarda do setor e ter um desempenho estável, atrai a maior parte dos usuários do mundo cripto, tornando-se a porta de entrada para muitos na web3. Possui mais de 21 milhões de usuários ativos.
Contudo, existem outras wallets baseadas na Ethereum, como a Rainbow Wallet. A carteira é focada em melhorar a experiência do usuário e tornar a web3 mais simples para pessoas que interagem casualmente com dapps. A facilidade na aquisição de tokens da rede Ethereum e sua interface voltada para traders de NFTs destacam-se entre as concorrentes no mercado, superando a Metamask nesse sentido.
Mesmo com a preponderância da Ethereum no setor, wallets para outras blockchains também estão presentes no cotidiano dos usuários de outras redes. A Phantom e a Sollet são as principais para os traders na Solana, usada para interações com protocolos DeFi, DAOs e games play to earn.
Não poderíamos esquecer também as carteiras da rede Cardano, onde a Daedalus e Yoroi figuram como as principais para usuários se integrarem ao ecossistema. Essas wallets também possibilitam que seus usuários possam realizar o staking de seus tokens e receber incentivos provenientes da rede.
A Tally Ho é a primeira wallet open-source desenvolvida pelos próprios usuários.
Contrapondo-se aos outros projetos, a comunidade da Tally é responsável por criar e evoluir a wallet. O alto índice de engajamento de seus membros e a participação constante deles torna o dapp altamente escalável.
Os usuários se mantêm ativos e buscam promover melhorias ao projeto. Os números são realmente impressionantes: apenas dentro do Discord encontram-se mais de 10.000 membros conectados ao seu servidor, que também foi responsável por disponibilizar para toda a comunidade mais de 7.500 POAPs.
A Tally possui um sistema não-custodial, mas que garante que a custódia de todas as criptos seja feita apenas pelos detentores das chaves privadas. Através do seu sistema open-source é possível verificar toda a integridade digital referente ao código desenvolvido pela comunidade e assegurar o funcionamento da plataforma.
Recentemente passou por um processo de auditoria feito pela Least Authority, especialista em garantir privacidade e segurança dos projetos, e obteve notas altas relacionadas ao nível de segurança criado com o software e também teve um retorno positivo nos testes referentes ao modo de gerenciamento das chaves privadas.
Com a evolução do projeto a partir de sua própria base de usuários, cria um ambiente facilmente escalável e diminui os riscos de centralização no protocolo. A implementação de atualizações ou a tomada de decisões não visaram tão somente o lucro, mas também o melhor para sua comunidade e o ecossistema DeFi.
A Tally planeja lançar ainda em 2022 sua própria DAO e discute em sua governança a melhor forma de moldá-la, para manter sua eficiência e dar voz a todos os seus membros nas votações da organização.
O mercado cripto está em pleno desenvolvimento: diferentes aplicações e funcionalidades são construídas a todo momento. Em um ambiente em que tudo ainda está sendo desenvolvido é importante estar alinhado com comunidades e desenvolvedores que estão de fato buscando formas para expandir ainda mais esse ecossistema.
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Autor: guiriba, copywriter no LatAm Labs da ShapeShift, pesquisador e degen. Escreve, a priori, sobre DeFi, NFTs e DAOs.
Esse artigo não é um conselho de investimento , mas apenas um boletim informativo com conteúdo estritamente educacional e não é um ou uma solicitação para comprar ou vender quaisquer ativos